Faz tempo que não escrevo, mas é que não tenho tido nenhuma novidade relevante. Tendo levado a vida normalmente, sem grandes acontecimentos mas sem contratempos tampouco, thank God.
Faz séculos que desisti de fazer dieta e engordei muito nesse período consequentemente. Preciso urgentemente levar minha alimentação a sério e embarcar em um regime. Não é tanto uma questão de estética, mas de saúde e bem-estar: estou cada vez mais cansada, sem energia e ânimo. Alguns podem dizer que é protelação, mas no momento estou fazendo um curso de extensão puxado (sábados de manhã, aulas de quatro horas e o dia inteiro uma vez por mês) e quero aproveitar ao máximo, tentando chegar cedo e comparecer a todas as aulas. Depois que terminar o curso, aí sim pretendo me dedicar a um novo projeto que seria uma muito necessária dieta.
A vida cultural está relativamente agitada em relação a como é minha vida em geral. Estou numa fase de sair à caça de eventos gratuitos, como exposições, peças de teatro, apresentações musicais e palestras. Destaque para a peça "A Madrinha Embriagada", que vi no Sesi da Paulista no primeiro semestre e adorei, produção caprichada e até luxuosa para um espetáculo gratuito, sem dúvida um excelente programa.
Tenho ido muito pouco ao cinema (o último filme que vi foi "A Culpa é das Estrelas" no Cinemark Pátio Paulista nas minhas férias, aproveitando a promoção do filme da semana a seis reais de segunda a quinta na faixa das 14 horas). Na minha opinião, o ingresso de cinema está absurdamente caro, principalmente para aqueles que, como eu, não pagam meia entrada. Quando tinha a promoção do Catraca Livre com ingressos a dois reais na Reserva Cultural, no Espaço Unibanco e no antigo Belas Artes, e depois só na Reserva, eu ia ao cinema mais vezes, mas infelizmente eles acabaram com este incentivo à cultura. Ouvi dizer que no novo Caixa Belas Artes tem promoção de ingressos a cinco reais para trabalhadores (como era antes no antigo) nas segundas-feiras, mas ainda não fui ver como está funcionando agora e se enche demais nesses dias.
Agora adotei o hábito de fazer uma lista de todos os eventos que vou, como cinema, teatro, exposições, palestras, etc, para ter como recordação, pois conforme a gente vai envelhecendo fica mais difícil se lembrar de tudo. Pretendo fazer um balanço das minhas atividades culturais no fim do ano e arrependo-me de não ter começado a anotar tudo antes, pois muita coisa já esqueci. Tenho guardado ingressos, catálogos de exposições, etc, imprimi anúncios sobre os eventos na internet e pretendo fazer uma pasta para guardar essas recordações. Acho que vai ficar bacana; é uma maneira de preservar a memória dos momentos bons e também dá motivação de continuar procurando coisas novas e legais para fazer.
Pois é, faltam menos de três meses para o final do ano, minha época favorita não só por causa da comida e dos presentes, mas pelo espírito da época em que todos parecem que ficam mais legais uns com os outros. Mesmo embora os mais céticos rotulem esse comportamento como falsidade, eu tendo a ser mais otimista e procuro localizar um sentimento de gratidão pela vida e sinceridade nestes gestos, mas admito que possa ser ingenuidade de minha parte. De todo modo, anseio pela chegada dessa época, seja pelas boas recordações que essas datas me trazem ou simplesmente para acompanhar, mais uma vez, a famigerada lista dos 500 maiores clássicos do rock de todos os tempos da rádio Kiss FM.
